sábado, 9 de julho de 2011

ANIVERSÁRIO

Vai-te embora, Dia que insiste em não acabar.
O que ainda fazes aqui?
Sabes que não és bem-vindo.
Pois trazes em tua boca o gosto do passado.
E como um Judas sádico, beija-me
Fazendo lembrar-me daquela que amei
E que a Foice arrancou-a dos braços meus.
Tuas vinte e quatro badaladas ecoam em minh'alma vazia.
Dói.
Vai-te embora, Dia cruel.
Por que insistes em não acabar?

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