sexta-feira, 28 de setembro de 2012

SONETO DO AMOR CABAL

Cheiro de suor, bebida e esperma
O quarto é pequeno e sufocante
Deitada na cama me espera
Minha mais sincera amante
Me recebe com ar de candura
Com força, beijo minha amada
Seu corpo, invado sem mesura
Gemendo, ela mexe a cada estocada
Seu sexo me deixa extasiado
Dentro dela, fujo de toda dor
Após o gozo, permaneço deitado
Sem cerimônia, ela cobra seu valor
Aponta para a porta ao lado
“’Cê precisa ir, tenho mais clientes, meu amor.”

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