A estação 9 3/4 estava cheia de pessoas, todas elas demonstrando que faziam realmente parte de um mundo diferente que o garoto nunca imaginaria que existisse. Ele sorriu pensando que seu pai adoraria ver aquele belo trem vermelho, mas ele não pôde atravessar a passagem, pois a Vovó estava mais uma vez dando trabalho. O garoto baixo, gordinho e com espessos cabelos loiros pegou no seu malão e na gaiola com sua coruja muito branca e pequenina, sim aquele era seu orgulho, uma coruja branca assim como a do Harry Potter o Menino-que-Venceu. Mas antes de subir ao trem o rapazinho sentiu uma ligeira dificuldade, o peso do malão era maior do que ele poderia sugerir.
- Eu ajudo! – disse um senhor de cabelos ruivos, porém muito grisalho.
- Ah, obrigado!
Juntos o garotinho e o senhor colocaram o malão e a gaiola no trem. Virando-se o menino agradeceu:
- Ah, obrigado senhor...?
-Shunpike! O prazer foi meu! Menino..?
- Harry...
- Oh! Mais um Harry, não é?! Bom ano letivo!
O garoto sorriu, mas logo se sentiu completamente perdido sem saber o que fazer. Andou carregando seus pertences pelos corredores do trem, procurando uma cabine vazia, porque ele ainda não se sentia completamente à vontade com as outras crianças que já sabiam tudo do mundo bruxo. Pois sendo nascido trouxa ele ainda não tivera a oportunidade de descobrir tudo, e ele preferia fazê-lo sozinho e com ajuda de seus novos livros. Por fim o menino encontrou uma cabine vazia bem no fim do corredor.
Sentando-se, Harry retirou um livro de sua mochila, era o que mais tinha chamado sua atenção e que contava de maneira superficial a história de Harry Potter, seu xará famoso que derrotara o maior bruxo das Trevas. O garotinho queria saber mais sobre Harry Potter, mas aquele livro não dizia muito, pois se tratava de um livro letivo chamado História Mui Moderna da Magia por Hermione Granger. Harry passou alguns minutos lendo até que a porta da cabine foi aberta. Um homem de olhos muito verdes com óculos de aro redondo estava parado olhando para Harry, o garotinho não pode deixar de notar que ele tinha um aspecto excelente, com belas vestes bruxas em um tom de verde-garrafa que contrastava perfeitamente com a cor dos seus olhos, somente os cabelos não combinavam com aquela aparência oficial, pois eram escuros, mas já com um grande número de fios brancos e também era todo atrapalhado, cada mecha para um lado, e na parte de trás ele era ligeiramente mais levantado que o resto.
- Bom dia!
O menino somente respondeu com a cabeça. Ainda olhava o aspecto espetacular que o bruxo parado à porta exibia.
- Você está sozinho nessa cabine? Posso me juntar a você?
- Ah, sim... é... claro! – Harry se levantou juntando seus pertences que estavam espalhados pela cabine.
- Porque você está sentado aqui sozinho, meu rapaz? – O bruxo sorriu amigavelmente.
-Bem, sabe... eu nasci trouxa, e ainda não me sinto muito a vontade...
- Ah, compreendo. – o senhor abriu um largo sorriso. – E está gostando desse mundo novo? Essa descoberta toda?
- Ah! Eu estou adorando! Vovó ficou louca quando soube... sabe, ela parece que tem medo, mas o papai achou o máximo, e acho que ficou até mais animado que eu no Beco Diagonal! Comprar os materiais, e tudo o mais foi muito legal! E eu não acreditei quando soube que podia ter uma coruja! – O menino se levantou e mostrou sua linda coruja branca ao senhor. – Lindo não é?
O bruxo de verde sorriu para o garoto. Com o olhar vago.
- Sim é lindo! Um pouco pequeno... Qual é o nome?
- Colin!
- E onde você arrumou esse nome? – o bruxo mostrou um divertido interesse.
- Nesse livro aqui! – Harry mostrou o livro História Mui Moderna da Magia para o bruxo de olhos verdes. – Eu li tudo sobre a Guerra no mundo da magia! E sobre o Harry Potter... E eu vi que um menino chamado Colin morreu na guerra e que ele era um amiguinho do Harry, e a minha coruja era pequena assim como ele é descrito, então resolvi dar esse nome...
- Ótima homenagem! E você gostou de saber tudo sobre a Guerra?
- Ah, tudo eu não sei não é? A autora, Hermione Granger, conta de uma forma mais... oficial...
- Isso é verdade... Mas no livro conta quase tudo!
- Sim, eu sei como o Harry Potter venceu a guerra e tudo mais. Mas eu queria saber o que aconteceu com Hogwarts, o que aconteceu com aquelas pessoas todas que lutaram contra o Vol.. Vol...
- Pode dizer o nome! Hoje em dia não tem mais tabu. E ninguém mais tem o medo de usar esse nome. Mas tudo bem, eu como seu novo Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas me proponho a contar o que aconteceu. Pode ser? Quer passar a sua viagem até Hogwarts sabendo sobre aquelas pessoas todas?
- O senhor é... é um professor?
- Sim, começo a lecionar este ano! A antiga professora, uma gentil senhora chama Cho Chang foi com sua família pro Japão e a Diretora, uma amiga de longa data me convidou, e eu decidi assumir o caminho letivo.
Harry sorria de admiração, seus olhos brilhando em direção ao seu mais novo Professor.
- Estou dividindo a cabine com um professor! Uau! E... e o senhor se ofereceu pra me contar tudo? É claro que eu quero saber!
- E o que você quer saber? – O professor olhava para o garoto com um divertido interesse.
- Sobre Hogwarts! Quero saber sobre Hogwarts! No livro, diz que ela foi destruída...
-Sim, depois da batalha a escola ficou acabada!
- E ela foi reconstruída?
- Não precisou tanto... Minerva McGonagall, a senhora que assumiu a direção de Hogwarts na época, os professores, os membros restantes da Ordem da Fênix e muitos dos alunos sextanistas e heptanistas reconstruíram Hogwarts com uma formidável nova beleza! Você vai ficar espantando quando ver! Está tudo mais lindo do que era!
As estufas, destruídas por um dos gigantes mais grandalhões, estão maiores por conta da grande quantidade de Mandrágoras e Visgos do Diabo, Mimbulus Minbletonia e todas essas outras coisas que o professor Longbottom vai te ensinar, elas cresceram muito e precisaram de mais espaço! As janelas e paredes voltaram à sua condição inicial, os jardins foras reparados por Sprout a antiga professora de herbologia, assim como a Floresta Negra. Alunos e professores passeavam por todo o castelo consertando amaduras, tapeçarias e janelas quebradas, e trouxeram de novo aquela sensação de “lar” que Hogwarts tanto invoca. Aquela aura de destruição foi-se embora rápido,Sabe porque?
- Não... – o garoto olhava com admiração para o professor, preso em suas palavras.
- Porque eles se sentiam felizes de novo, sem medo! Pra você ter uma idéia uma tapeçaria retratando a “Armada de Dumbledore” foi erguida no Salão Principal, atrás da mesa dos professores, onde todos, a cada refeição, podem ver e lembrar que, se vivem uma vida tranqüila e prazerosa eles devem àqueles todos que lutaram!
- Uau! Estou doido pra conhecer isso tudo! E é verdade que o Guarda Caças de Hogwarts é um gigante? E que tem uma Lula Gigante no lago da escola?
- Na verdade um meio gigante! Hagrid, você vai adorar conhecê-lo, é muito amável. Ele ajudou muito na reparação do castelo, pra você ver, a Lula Gigante, sim ela existe! – completou o professor ao ver a cara de espanto do garoto - havia sido atingida por uma das torres que caiu, mas o Hagrid e Grubbly-plank, ambos foram professores de Trato das Criaturas Mágicas souberam tratá-la com cuidado. Hagrid, sentiu-se livre novamente depois disso tudo sem medo de qualquer tipo de acusação ou perigo. Ele merece tudo de bom... – o professor de profundos olhos verdes olhou a paisagem do lado de fora com o pensamento longe. – Então, o Hagrid voltou a estudar em Hogwarts, e cinco anos mais tarde ele recebeu o seu certificado de aprovação nos NIEMs. Que são as últimas avaliações em Hogwarts, Claro, largou seu guarda chuva cor-de-rosa e comprou uma nova varinha!
- Guarda chuva cor de rosa?
- Ah sim, é uma longa história! Mas o Olivaras, que Deus o tenha, fez uma varinha nova em folha pra ele! E hoje em dia o Hagrid divide suas tarefas de guarda-caça com seu irmão Grope! Esse sim é gigante, mas é tão dócil e educado quanto o irmão!
- Mas quando eu fui comprar minha varinha não foi esse Olivaras que me vendeu...
- Ah não, mas você comprou na loja com esse nome não é?
- Sim, foi nessa loja, mas foi um senhor negro que me vendeu...
- É claro que foi! Esse é Dino Thomas, ele participou da Armada de Dumbledore, ele conheceu e ficou amigo do Olivaras graças à Guerra, e se tornou depois de um tempo o aprendiz do artesão, que já estava velho e não tinha filhos. Hoje em dia o Dino é o únido artesão de varinhas de toda Grã-Bretanha!
- Legal! – O menino Harry segurou a varinha diante de seus olhos, cheio de encantamento. O professor encostou a cabeça no vidro admirando a paisagem. Enquanto o garoto ainda permanecia perdido em pensamentos.
- Sabe o que eu não gostei no mundo bruxo? – Harry continuou.
O professor olhou para o menino novamente, as sobrancelhas erguidas a guisa de pergunta.
- O banco dos bruxos!
- Gringotes! É verdade, hoje em dia quase mais nenhum bruxo gosta mais de visitar o banco e só o fazem quando é verdadeiramente necessário, e ainda tem que aturar o hábito que eles adquiriram de ficar falando...
- “Os portadores de varinhas são criaturas repulsivas”... eles falaram isso o tempo todo quando meu pai foi trocar dinheiro...
- Sim é isso mesmo, agora imagina quem tem que descer até um dos cofres com eles? – O professor sorriu, divertido.
- Mas porque eles ficaram assim? É por causa do Harry Potter não é? Eu li que ele e seus amigos saíram de dentro do cofre...
- Sim, montados em um dragão. Os duendes não aceitam até hoje e eu... – o bruxo pigarreou. – quer dizer, o Harry Potter até hoje tem problemas para retirar seu dinheiro.
- E o dragão?
- O dragão foi aprisionado e em uma vila depois de matar dois trouxas. Ele foi aprisionado e mandado pra um dos melhores nesse assunto. Um senhor chamado Carlos Weasley, que vive na Romênia e ganhou uma Ordem de Merlin devido aos seus trabalhos em esconder os dragões dos trouxas.
- Eu adoro esses animais! E pensar que eu nunca ia imaginar que existissem!
- É verdade, quando eu tinha sua idade eu também nunca imaginaria! – o Professor sorriu ao ver o rosto de espanto do garoto. – Sim eu vivi entre trouxas durante onze anos! E nunca ia imaginar que um Bufador de Chifre enrugado existisse!
- Existe? Hermione Granger a autora do livro.
-Ela não aceita até hoje, mas sim existem. Um fugitivo de Voldemort, chamado Xenophilius Lovegood foi encontrado depois da guerra em uma caverna cheia deles...
O garoto sorriu, as exclamações pareciam pequenas se ditas em palavras, o menino Harry sentia-se cada vez mais maravilhado com aquele mundo.
- ... e o Ministro da magia, o Sr. Kingsley Shaklebolt teve de admitir a existência dos animais, e deu até mesmo um cargo ao Xenophilius no ministério, para estudo de criaturas misteriosas.
A porta da cabine se abriu, e uma bruxa magra de queixo proeminente se virou balançando com o movimento do trem para os dois ocupantes da cabine. O olhar da mulher se deteve no professor, que a olhou com um ar divertido, enquanto a mulher fechou ainda mais o rosto.
- Querem algo do carrinho?
- Sim, queremos tudo, não é meu amigo? – disse o Professor de olhos verdes, Harry por sua vez concordando alegremente.
- Ah, mas eu não tenho muito dinheiro...
- Eu pago! – o professor retirou alguns galeões entregando-os à bruxa. Pode ficar com o troco Srta. Parkinson!
Pansy Parkinson fechou a porta da cabine com demasiada força e continuou arrastando o carrinho pra longe.
Harry e seu mais novo Professor se limitaram a comer e saborear todos os caldeirões de chocolate, os sucos de abóbora e os feijõezinhos de todos os sabores.
- Esses doces bruxos são ainda mais gostosos que os nossos, quero dizer, os doces dos trouxas.
- Sim, isso é verdade! Eu gosto muito dos Sorvetes da Sorveteria Fortescue! Bom homem... Sempre me oferece um sorvete de graça quando eu visito o Beco Diagonal!
- Essa loja não estava aberta quando eu fui!
- Ah, não se preocupe, o Florean está mesmo muito velho. Mas ele se lembra de abrir a loja pelo menos uma vez por semana. Ele sofreu muito, na época que Voldemort retornou, o Florean.
- E porque?
-Ele achava que seria sequestrado assim como o Olivaras. Mas ele tinha motivos, pois seu avô foi diretor de Hogwarts, e Voldemort poderia querer saber algo, obter alguma informação. Então o Florean fugiu! – O Professor fez uma careta e cuspiu na mão um feijãozinho de todos os sabores. – Não dei sorte, vômito. Então, mas depois da Guerra o Florean voltou e reabriu a sorveteria, mas como eu disse, ele anda um bocado senil. Mas seus sorvetes são gostosos como nenhum outro consegue ser.
- Ei! Esses são sapos de verdade?
O Professor sorriu saudosista e olhou para seu novo aluno com um ar carinhoso.
- Eu fiz essa mesma pergunta na minha primeira viagem no Expresso de Hogwarts! Não, são sapos de chocolate e tem figurinhas colecionáveis. Olha a sua!
Harry pegou a figurinha e olhou, fazendo uma caretinha.
- Credo que bruxa feia!
- Quem é? – o professor esperou a garoto ler, com interesse.
- “Dolores Umbridge, – Primeira e única Alta Inquisidora de Hogwarts, assumiu também a direção por um curto espaço de tempo. Trabalhou como Secretária do Ministro Fudge, e durante o governo de Thicknesse foi a chefe da Seção de Controle dos Nascidos trouxa. Dolores ficou conhecida como a mulher dos cargos excluídos, pois todos os cargos que ocupou (com excessão da direção de Hogwarts) foram eliminados com pouco menos de um ano de trabalho. A Comunidade Bruxa tem Dolores em alto reconhecimento, pois graças à ela, os terríveis Dementadores foram expulsos da Grã-Bretanha.”... Nossa, então ela ajudou mesmo o mundo bruxo!
- Sim de certa forma... – respondeu o Professor sério.
- Como assim?
- Os Dementadores trabalhavam para Umbridge no Ministério, e após uma fuga de trouxas com três jovens bruxos, ela os culpou e teve um ataque de nervos. E... bem, eles são criaturas das Trevas, e não gostou muito e a beijaram!
O olhar de medo e surpresa no rosto de Harry, deixou claro para o Professor que o garoto sabia muito bem o que acontecia com quem era beijado por um Dementador.
- Então, o depois que tudo voltou ao normal e o o Ministro temporário Kingsley expulsou os Dementadores de toda Inglaterra. Esse foi um dos atos que fez com que toda Comunidade o aprovasse e o deixasse fixo no cargo.
- Essa foi uma... uma das coisas?
- Sim, o Ministro Shaklelbolt, recontruiu Azkaban, tirando de lá os Dementadores, claro e colocando inúmeros feitiços, além de deixar a segurança da prisão em poder dos Aurores. Eu mesmo trabalhei lá por muito tempo...
- O senhor... – o olhar de Harry se iluminou ainda mais.
- Sim, trabalhei por muito tempo como Auror. Saí este ano, como eu disse para lecionar. E o Ministro Shaklelbolt tem grande culpa nisso! – o Professor olhou a sua figurinha do sapo de chocolate, “Arquibaldo - Criador das Camisolas para Bruxos”, enquanto Harry mentinha sobre o homem de verde um olhar cheio de perguntas que eram presas devido á grande quantidade de doces na boca. – Então, Kingsley aprovou a Lei de Proteção à Hogwarts, segundo essa lei, somente os professores podem decidir em votação, os rumos que a escola tomará. Somente eles podem escolher um diretor e aceitar outro. E assim que a nova Diretora foi escolhida!
-A Diretora Luna Lovegood foi escolhida assim? – Disse o menino Harry com interesse.
- Como você sabe...
- Na carta de Hogwarts... o Senhor sabe, estava assinado por ela, “Luna Lovegood – diretora de Hogwarts”.
- Ah sim, é verdade, a carta! Então, Luna assumiu o cargo de Professora de Aritmancia, e fez um trabalho fenomenal! E quando Minerva McGonagall morreu, Luna foi escolhida unanimemente pelos seus colegas!
- Ela é uma boa diretora!?
- Ah sim, ela é uma boa diretora! – O Professor chegou perto de Harry e disse em tom de segredo. - Dizem que ela é até mais maluca, que o Dumbledore, o que eu acredito, sem duvidar! E como eu disse, por culpa do Kingsley que aprovou a lei, que por sua vez fez Luna ser escolhida diretora e que após a partida de Cho teve o cargo vago, ela me nomeou o Novo Professor de DCADT!
- Eu acho que vou gostar da Professora Luna!
-Ah vai! Em seu discurso de possa ela disse uma frase genial!
- Qual? – perguntou o garoto interessado.
- Pateta Chorão Destabacado Beliscão!
Harry abriu a boca para perguntar o que queria dizer aquelas palavras, mas o Professor falou antes.
- Veja! Tirei o meu so... Arthur Weasley no meu Sapo de Chocolate!
- E quem é esse?
- Ahh, ele é um homem fenomenal, o Arthur! Ele é um bruxo muito importante! Você deve conhecê-lo!
- Devo? Porque Professor?
- Sim, veja! – E o homem de olhos verdes mostrou a figurinha do sapo para Harry.
-Claro! Ele é o Secretário Sênior do Primeiro Ministro... mas.. ele é bruxo?
-Sim! Um dos primeiros bruxos a ter um cargo fixo de tão alta importância no governo Trouxa! Graças à Arthur, foi aprovada muitas leis que beneficiam tanto o nosso mundo, quanto o Mundo trouxa.
Harry olhou para o Professor sem entender, este por sua vez continuou.
- Foi dele a idéia para a criação da lei que força os aviões a voarem mais alto e preparar melhor sua rotas, a fim de evitar acidentes... Muitos deles aconteciam com vassouras e tapetes, que acabavam por atingir os aviões. Por sua vez no mundo bruxo ele conseguiu que esses nosso transportes voasse mais baixo. Um grande homem o Arthur, e feliz como só ele poderia ficar de trabalhar com os trouxas! E sempre muito humilde! A Família Weasley se tornou uma das famílias mais importantes depois da derrota de Voldemort. E mesmo assim, veja bem, eles ainda morem em uma humilde casa com o nome de A Toca, em Ottery St. Catchpole.
- Os Weasley! No livro de Hermione Granger fala deles!
- Ah, claro que fala! – O Professor abafou um sorriso!
- Mas eu li que um deles foi... bem, foi morto...
- Sim, Fred Weasley, irmão gêmeo de Jorge. Foi uma grande perda... – os olhos muito verdes do bruxo saíram de foco por um momento, e quando o Professor voltou a si, percebeu que o menino ainda olhava-o com interesse. – Então, a família demorou um bom tempo pra superar a perda do Fred. E Jorge foi o que mais sofreu. E sofre mesmo, sem o irmão rpa continuar uma loja que eles tinham aberto juntos, ele dizia que “as piadas tinham perdido metade da graça”... Então depois de um tempo ele fechou a loja no Beco Diagonal viveu um tempo sozinho, até que a Molly fez ele melhorar...
- Quem fez?
- A Sra. Weasley, ela obrigou o Jorge a tomar um rumo, e ele tentou carreira como jogador de quadribol, mas nunca superou a perda do irmão e a cada partida lembrava-se mais e mais dos tempos de escola, logo abriu mão de seu bastão também.
- Nossa, mas no livro diz que o Fred e o Jorge eram muito divertidos e inteligentes... Deve ter sido duro. O que aconteceu com...
- Então, o Jorge foi levado para o Hospital bruxo St. Mungus onde ele foi tratado por uma curandeira chamada Lavignia. Ele se apaixonou perdidamente por ela!
- E eles se casaram? – perguntou Harry de supetão com um sorriso no rosto.
- Sim, mas antes disso o Jorge fez de tudo pra ficar perto da Lavignia, e apresentando as Vomitilhas, Nugás-Sangra Nariz, e seus antídotos Jorge conseguiu chamar a atenção da Cúpula de Curandeiros e conseguiu um emprego. Acabou que ele se apaixonou pela profissão, se casou com a Lavignia e hoje eles têm um filho que se chama Fred!
- O nome do...
-Sim! – o Professor abriu um largo sorriso. – o nome do irmão dele! E o Fred, filho do Jorge, é mais hiper-ativo do que os dois gêmeos juntos! Falando nisso, no St. Mungus, tem duas pessaos lá que apresentaram grande melhora!
- Duas pessoas... no St. Mungus... – Harry tentava se esforçar... – O Neville, digo, o Professor Longbottom tem os pais lá, mas ele forem vítimas de cruccio, então...
- Sim, meu rapaz! Eles mesmos! Os Longbottom tiveram uma grande melhoria com o tempo! Eu mesmo fiquei muito feliz, pois eles se lembraram e escreveram coisas sobre os Pott... Sobre outras pessoas que participaram da Ordem...
- Que legal! O Professor Longbottom parece ser...
- Um ótimo homem! Pode ter certeza!
- E agora o principal!
- Sim? – o Professor olhou pro garoto gentilmente.
- O trio! Harry Potter, Hermione Granger e Rony Weasley! Eu já sei sobre os casamentos, e os filhos e que eles ganharam a Ordem de Merlin 1ª Classe...
- Então o que mais você quer saber?
- Ah, a profissão deles, o senhor sabe...
- Sim eu sei! – O bruxo de olhos verdes sorriu com gosto.
- Bom, - continuou Harry. – Eu sei que a Hermione Granger escreveu muitos livros didáticos...
- Sim isso mesmo, depois da morte de uma importante autora, Hermione decidiu escrever sobre a história moderna da magia, ou seja, a história do Harry Potter, assim como todos os seus envolvidos, e ela conhecia sobre tudo o que tinha acontecido muito bem. Pois ela vivenciou a maioria dos fatos.. então...
O Professor parou, olhando apara o garoto que estava com uma tortinha parada a meio caminho da boca.
- Então professor?
- Ela decidiu que os trouxas também tinham que saber sobre Harry Potter, e escreveu sobre ele e lançou o livro no mundo Trouxa! Com o pseudônimo de J.K. Rowling...
- Ei, eu já vi esse livro pra vender... Mas a vovó nunca deixou eu chegar perto deles...
O Professor sorriu, para o desgosto do garoto que corou.
- Então Hermione Granger e Rony Weasley enriqueceram com o dinheiro dos trouxas, e assim ela pode montar o FALE, o Fundo de Apoio à Liberação dos Elfos. Rony trabalha naquilo com a própria vida, e com uma dedicação impressionante...
- O Rony trabalha para a liberação dos elfos?
- Bem, na verdade ele queria ser Auror como eu, mas não conseguiu passar nos testes, ele ficou chateado, mas hoje ele é realmente feliz no que faz.
- Senhor, e o Harry Potter?
O Trem fez um barulho, deu um pequeno solavanco e começou a diminuir a velocidade. O barulhos dos muitos estudantes se trocando, se arrumando e comentando com curiosidade o castelo á frente fez o Professor se levantar e juntamente com o garoto, olhar Hogwarts se aproximando.
- É melhor você se trocar, tenha um ótimo ano letivo.
E assim, o homem de olhos verdes deixou a cabine, Harry se trocou, colocando as vestes bruxas e sentindo um grande frio no estômago. As portas da sua cabine se abriram de novo, e um garoto negro de cabelos trançados entrou olhando para o chão.
- Ei, você não viu uma Tarântula Azul por aí?
- Ah não vi, me desculpe...
- Primeiro ano? - Perguntou o garoto.
- Sim, e você?
- Eu também, eu sou Karl Johnson-Jordan, e você?
Mas antes que o garoto pudesse responder a cabine se abriu mais uma vez, o Professor de olhos verdes colocou metade do corpo pra dentro, sob o olhar cheio de admiração de Karl.
- Me desculpem! Esqueci minha valise! – E pegando a maleta ao lado de Karl ele se indireitou e pôs-se a fechar a porta, mas parou no meio do caminho olhando pra Harry.
Karl olhava do professor para o garoto á sua frente com um misto de surpresa e sorriso no rosto.
- Me desculpe nós conversamos todo esse tempo e eu nem perguntei seu nome!
- Meu nome é Harry... Harry Dursley!
Os olhos muito verdes do Professor esquadrinharam cada poro de Harry, enquanto seus olhos ficaram marejados. Percebendo estava demorando pra sair, o Professor tirou os óculos, limpou os olhos e afastou o cabelo da testa. Os olhos de Harry Dursley bateram e fixaram aquela marca em forma de raio na testa do Professor.
- Isso... na sua testa é...
Sorrindo o Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas falou com simplicidade.
- É só uma cicatriz!
Por Vinícius Yuri, Átila Rithiery e Fernanda Soares
28/07/2007